Viajando na bogosfera, encontrei esta matéria que considero preciosa, de autoria de José Renato Nalini. Recomendo que a leiam na íntegra (link). Quando vejo nas cidades essas crianças, me pergunto: qual a chance?* o grifo é meu.
Parte do texto:
As crianças precisam estar na escola e, depois do horário escolar, precisam freqüentar centros esportivos, casas de cultura e lazer. Isso é obrigação do Estado perdulário. Recolhe muito e gasta mal. Infla os quadros de funcionários. Gasta com propaganda. Como se o bom serviço já não constituísse uma propaganda eficaz daquilo que faz com o dinheiro do povo.
País com excesso de leis e pífia prática, o Brasil contemplou, no ECA - o Estatuto da Criança e do Adolescente, o Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - FUMCAD, que permite até dedução do imposto de renda para quem quiser contribuir com essa causa.
Mas a contribuição maior é a fiscalização, a cobrança, a denúncia e o fortalecimento de um senso de indignação que deixa muito a desejar. Se o brasileiro devotasse a causas nobres o mesmo entusiasmo que dedica a futebol, carnaval e a outras curtições, o país seria diferente. Não custa tentar reverter essa inércia que é cúmplice das maiores desgraças de Justiça de São Paulo.
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12/06/2009
Vamos pensar nisso
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