31/07/2009

Começa campanha contra o pré-sal




Por Zé Dirceu

Desde ontem tornou-se visível na mídia uma certa campanha para desqualificar o pré-sal. Manchetes negativas, textos idem, vão passando o nítido propósito dos jornalões de desestimular investidores e de atingir a Petrobras, a responsável pelas descobertas das reservas energéticas e exploração inicial na área.

Ontem, os jornais diziam que os poços perfurados na área não seriam tão rentáveis quanto inicialmente se esperava. Hoje, inclusive, o Estadão traz para a sua 1ª página uma chamada com o título "Geólogos dizem que índice de sucesso do pré-sal vai cair".

Aí, você lê a matéria e não é isso, percebe que a chamada é uma coisa e dentro, no texto, é outra: na reportagem, a Petrobras informa ter perfurado 30 poços na área do pré-sal, com índice de sucesso de 87% no conjunto deles. E que na Bacia de Santos, a estatal calcula sucesso em 100% de seus poços.

A campanha pró-privataria.

Na sequência, o jornal encaixa a sua pitada, o que realmente quer com a notícia e que lhe interessa, já que é visceralmente contra estatais e a favor da privataria: "Para geólogos, a tendência, porém é a redução desse índice no futuro, chegando a 30% (de sucesso nos poços perfurados)".

Mas o jornal é obrigado a admitir (e o faz no texto): o índice "é considerado bom, porque a média mundial é de 10% ou 12%". E a publicar a opinião de um especialista que adverte: furar poços secos é "inerente à atividade".

Se a Petrobras vem obtendo 87% de sucesso nos postos perfurados, mas a previsão dos "especialistas" é de que isso caia para 30%, não está ótimo quando a média mundial admitida pelo jornal é de 10% a 12%?

Texto original



30/07/2009

Agora jornalismo é para quem quiser, graças a Deus - Matéria de Marcos Zibardi

Fuçando no Twitter, desviei para o blog Menos de Tudo ou tudo de menos, mas que servem pra alguma coisa da jornalista Camila Martins.  Embora a matéria já tenha sido bastante rodada, gostei do enfoque de Marcos Zibardi sobre a não mais obrigatoriedade do diploma para jornalista. Para ler na íntegra, link no final desta postagem.

Agora jornalismo é para quem quiser, graças a Deus
Por Marcos Zibordi
Ok, sou mais um a escrever sobre o fim da exigência do diploma para jornalistas. Relutei em fazer este artigo, mas a indignação dos profissionais me toca. Estão putíssimos, é fato. Meus alunos, preocupados. Eu adorei. Agora, jornalismo é para quem quer fazer jornalismo, não para quem teve a chance econômica de adquirir o diploma que permite exercer a profissão.Sem dúvida, as razões de Gilmar Mendes e seus pares são equivocadas – eles pensam que o jornalismo não pode prejudicar a sociedade, opinião realmente inacreditável.
Contudo, assusto igualmente com os argumentos dos jornalistas, especialmente um: o diploma garante, no mínimo subsidia, a qualidade do exercício profissional. Será preciso lembrar quantos casos para demonstrar o contrário? Escola Base? A edição do debate Lula-Collor? A sanha de abutres na morte de Isabella Nardoni? Ou o assassinato de “garota Eloá”, promovido por diplomados?
Aliás, menos: é só ler jornais, revistas; acompanhar rádio e televisão; ler os famigerados releases das assessorias de imprensa. Em geral, o jornalismo praticado no Brasil é tecnicamente medíocre, a repetição de si mesmo, quem viu um viu todos. Não falo de ética, compromisso social, não sonho tanto. Penso na proclamação do textozinho padrão, o verbo “disse” após a citação, a malandragem da isenção, da imparcialidade, a incapacidade narrativa, a capacidade de aliciar sem ser sexy.
O jornalismo brasileiro ainda não decidiu se pronuncia “risco de vida” ou “risco de morte” e chama o PCC de “quadrilha que age dentro e fora dos presídios”, evidenciando-os com a expressão pomposa que pretendia ocultá-los.Os jornalistas também esperneiam pela possibilidade de perderem conquistas históricas. Ora, por séculos existimos sem diploma, coisa que imperou no Brasil por somente 40 anos. Não estou negando os nacos arrancados a duras penas das montanhas de dinheiro desse bando de Tio Patinhas, empresários da comunicação. Porém grandes conquistas dos trabalhadores em jornalismo são anteriores à ditadura e à exigência do diploma, tipo a instituição do primeiro piso salarial e da jornada de cinco horas, resultado da greve de 1961, organizada pelo sindicato dos jornalistas de São Paulo - mas quando foi mesmo a última greve dos jornalistas, a mobilização que deu notícia?
Fico me perguntando sobre a nossa situação. Pesquisas demonstram que a profissão figura entre as mais insalubres e, após quarenta anos da “categoria organizada” no Brasil, somos explorados ao extremo, recebemos miséria, trabalhamos pra cacete. Sabe qual o salário de um jornalista na capital paulista? O piso é de R$ 1.738,25 para quem trabalha cinco horas (duvido que exista um) em jornal ou revista. No interior, rádios e televisões pagam R$ 861,85. 

Continua no link >  Agora jornalismo


29/07/2009

A cortina de fumaça da mídia


Image via Wikipedia


Por Zé Dirceu

Sob o título "Acordo energético com Brasil impulsiona economia do Paraguai", o The New York Times publicou uma matéria que permite - sem a cortina de fumaça que a mídia brasileira está fazendo sobre o assunto - uma visão mais objetiva sobre o acordo entre Brasil e Paraguai em relação a Itaipu.

O NYT afirma que "enquanto o Brasil utilizou a usina de Itaipu para ajudar a desenvolver suas cidades e indústrias, o Paraguai foi forçado a vender o excesso de sua capacidade para o país vizinho a preços preferenciais".

Agora, uma das plataformas de campanha do presidente paraguaio Fernando Lugo - a renegociação de Itaipu - sobre a qual ele obteve acordo com o presidente Lula no último fim de semana, permitirá a seu país a venda da energia a preço de mercado no Brasil.

Conforme reconhece o artigo, "o acordo é uma transação enorme para o Paraguai, um dos países mais pobres da América do Sul". Para os nossos críticos de plantão (leia nota acima), o jornal americano também aponta que "para o Brasil, os cerca de US$ 240 milhões ao ano que concordou em pagar é um preço pequeno diante dos objetivos mais amplos de Lula em acalmar as tensões com seus vizinhos, enquanto reafirma a liderança do país na região e promove a integração regional."

Como o próprio presidente Lula afirmou "o Brasil não está interessado em crescer e se desenvolver se seus parceiros não crescerem e se desenvolverem". Essas é a grande diferença e um dos principais pontos na discussão que a mídia brasileira faz questão de omitir.

Leia a matéria do NYT publicada no portal Último Segundo.

Postagem original: Cortina de Fumaça
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Tassia Regino fala sobre o livro de José Francisco Lara

Como vocês sabem, eu sou devota daquela frase do Vinicius “é melhor ser alegre que ser triste” ! Por isso mesmo, gosto muito de bobagens ou coisas inteligentes que fazem rir. E ultimamente fiz uma aquisição tão divertida, que vale a pena citar: O Livro Ironia - Frases soltas que deveriam ser presas, de José Francisco de Lara. O livro é uma pérola do humor. São frases de pessoas conhecidas (e outras nem tanto) que o autor reuniu numa coletânea temática muito divertida, cujo “eixo” está na definição de Ironia, que é a explicação do nome do livro: “A ironia nada mais é do que uma forma elegante de ser mau.” O livro é daqueles bons de ter na mesa de cabeceira, prá abrir ao acaso e poder de rir das bobagens da vida e dos humanos, antes de dormir em paz com nossas próprias bobagens.

Biz Stone, no blog do Twitter,diz que:

"O Twitter deixou de ser apenas uma rede social para se tornar um novo tipo de comunicações e uma fonte valiosa de informação temporal. Além disso, é divertido"

 blog do Twitter,

28/07/2009

Grandes farmacêuticas faturam bilhões com a Gripe A


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Grandes farmacêuticas faturam bilhões com a Gripe A

No comentário político da semana, o sociólogo Cristóvão Feil questiona a quem interessa a Gripe A, se não for às grandes empresas do setor farmacêutico. Comentários das semanas anteriores podem ser conferidos no link "Comentário Político" do site.

Leia: Chasque Agência de Notícias


Sardemberg garante que o Brasil não quebra mais

Se alguém ainda duvida que a recessão já acabou e o Brasil só tem boas notícias na economia, como está na manchete da Folha desta terça-feira, deveria ter assistido à palestra de Carlos Alberto Sardenberg, meu velho colega do Estadão nos anos 70.

Atual comentarista da CBN e da TV Globo, ele falou agora de manhã, no Digital Day, que o iG promoveu no Hotel Unique, em São Paulo. Quem o ouviu saiu de lá mais feliz e animado, com certeza. Quem apostou na crise do fim do mundo, no começo do ano, perdeu.

Ao final de quase uma hora de palestra, em que

Leia mais no Balao do Kostscho


Quem quer liquidar Sarney?



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Diante desse histórico, o que se pergunta é: por que uma parte da burguesia decidiu liquidar, com desonra, um de seus mais sagazes representantes políticos? Seus pecadilhos, assim como vários dos seus grandes pecados, não são em nada diferentes dos que a maioria dos senadores e deputados deve confessar a seus pastores. E não se diferem em nada da prática diária da burguesia, ao realizar seus negócios. Então, por que a fúria para derrubar o senador?

A resposta a essas questões pode estar no fato do senador Sarney haver demonstrado propensão a considerar que o governo, com participação de representantes dos trabalhadores, deva ter continuidade, em 2010. Isto pode resultar na negativa de utilizar a presidência do Senado como instrumento para paralisar o governo atual. Se isso for verdade, a suposta falta de decoro parlamentar do senador não passa de cortina de fumaça. Ela esconde apenas a tentativa de derrubar o senador para, através da presidência do Senado, virar o jogo de 2010 no tapetão, impedindo o governo Lula de realizar seus principais projetos.

Porém, a resposta pode mesmo estar relacionada . . .

Leia na íntegra no Correio da Cidadania


27/07/2009

Manchete da Folha está errada.

Na matéria “Devedora da União recebe R$ 203 mi da Petrobras” (27/7, pág. A4), a Folha de São Paulo constrói uma tese, a partir de sua manchete, de que a Petrobras fez contratos com empresas devedoras da União. Na verdade, a Petrobras só tem relação comercial atualmente com a Protemp SG Prestação de Serviços, cujo último contrato foi assinado em outubro de 2008, mediante apresentação de todos os documentos exigidos pela legislação vigente.

A Protemp SG Prestação de Serviços Limitada reiterou hoje, por meio de carta encaminhada à Petrobras, que não tem débito de nenhuma natureza, seja fiscal, previdenciário, com fornecedores ou empregados. Durante a vigência dos contratos anteriores com as empresas Protemp SG Mão de Obra Temporária Ltda. e Protemp Sertviços Empresariais Ltda. também não existiam débitos junto ao INSS e FGTS e as certidões negativas foram apresentadas. Portanto, a Petrobras não celebra contratos com empresas devedoras da União.

Leia Blog Petrobrás



24/07/2009

Altamiro Borges: O vergonhoso papel da Igreja em Honduras


Image via Wikipedia

O golpe militar em Honduras relembra o triste papel da Igreja Católica na defesa dos privilégios dos ricaços na América Latina. Nas décadas de 1960/1970, a sua alta hierarquia organizou as marchas com “Deus, pela família e pela propriedade”, preparando o clima para a derrubada de presidentes nacionalistas. Com seu discurso anticomunista, ela deu apoio ostensivo a sanguinárias ditaduras. No Chile, ela abençoou o fascista Pinochet; na Argentina, alguns “religiosos” participaram até de sessões de tortura. Esta ligação carnal com os poderosos rachou a Igreja, com o florescimento da Teologia de Libertação e das Comunidades Eclesiais de Base, ligadas aos anseios populares.



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23/07/2009

Por trás da Gripe Suína - Leitura obrigatória/

O Correio da Cidadania - ediçao de hoje - traz um importante texto, muito bem compilado, explicado e escrito pelo Grupo de São Paulo, que entendo seja de leitura obrigatória a ser amplamante divulgada.
Parte do texto:

O periódico La Jornada (06/05/2009), em matéria de Alejandro Nadal - ‘Influenza A/H1N1: la punta del iceberg’ - afirma que "nessa indústria o processo de produção começa com o emprego massivo de métodos de inseminação artificial. Esta prática empobrece a variabilidade genética dos animais. Para mantê-los vivos em confinamento são necessárias quantidades massivas de antibióticos e vitaminas. Em alguns criatórios de suínos se administram fortes doses de estimulantes que desencadeiam um apetite voraz para que os animais ganhem peso rapidamente. Isto se complementa com doses massivas de hormônios para rápido crescimento." Diz mais: "a concentração de dezenas de milhares de porcos em espaços reduzidos impõem o intercâmbio de vírus entre animais. Este tráfico abre as portas a mutações rápidas e ao surgimento de mutações patogênicas cada vez mais resistentes". Dentre as consequências do Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA: North American Free Trade Agreement), destaca-se a proliferação das grandes empresas avícolas e suínas em território mexicano.

Leia a íntegra e divulgue: Gripe Suína


22/07/2009

Gay Talese - Alberto Dines



Gay Talese está rouco

Por Alberto Dines em 21/7/2009

Repórter não fala, escreve. A não ser que seja rádio-repórter, tele-repórter ou que esteja voltando da rua e precise vender o seu "peixe" para o chefe. Neste caso deve falar pelos cotovelos, porque naquele momento outros 38 repórteres estão tentando fazer a mesma coisa para conseguir mais duas colunas na edição do dia seguinte.

Gay Talese está falando para a imprensa brasileira desde meados de Maio quando se dispôs a promover o seu livro (Vida de Escritor, Cia. das Letras, 509 pp.). Dois meses de falação ininterrupta em que a sua porção italiana impôs-se à elegante discrição nova-iorquina. Em Manhattan, concedeu pelo menos três imensas "exclusivas" para nossos jornalões e quando chegou a Paraty entregou-se integralmente ao espírito festeiro local.

A idolatria que provocou nos nativos tem um único culpado: o seu charme.

Leia na íntegra o texto do veterano Dines




Lampião recebe homenagem 71 anos depois de seu assassinato


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No intervalo de apenas nove dias, os dois maiores ícones da cultura nordestina são homenageados.

Se, no final de semana passado, a cidade de São Paulo celebrou Luiz Gonzaga, o rei do baião, o próximo (dias 25 e 26 de julho), Serra Talhada (PE) rende honras a Lampião, o rei do cangaço.

Terra natal do comandante das caatingas, a cidade de Serra Talhada vive envolta pelos mistérios do cangaço e daquele que foi seu maior representante.

Misto de herói e vilão, Virgulino Ferreira da Silva até hoje desperta paixões e controvérsias. Certo mesmo é que, seguindo . . .

Leia + Iuri Rubim


19/07/2009

O fechamento de jornais e o jornalismo público - Carta Maior

"O fechamento dos jornais Tribuna da Imprensa e Gazeta Mercantil, além de agravar o problema do desemprego crônico de jornalistas, aumenta a também trágica concentração de informação na sociedade. A tragédia está em curso e não se escuta ainda uma proposta alternativa capaz de resolver uma das grandes dívidas acumuladas durante mais de século para com o povo brasileiro, a dívida informativo-cultural. O Brasil está em pior posição que o nível de leitura de jornal na Bolívia, país mais pobre da América do Sul. O artigo é de Beto Almeida."

Beto Almeida (*)

No mês passado foi a vez do fechamento do . . .  Leia + Carta



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A queda da secretaria da Receita Federal

" Certamente a queda da Secretária foi fruto de uma conjugação de fatores, onde entraram o desgaste pela demora em julgar recursos administrativos e o endurecimento com grandes empresas (antecipando a cobrança do PIS-Cofins antes da decisão final do Judiciário). Mas também o corporativismo que provocou o racha interno na corporação, levando a uma perda de eficiência na arrecadação."
Luis Nassif  Ler na íntegra: Nassif




18/07/2009

O último suspiro de Serra

Luis Nassif  Luis Nassif

Entenda melhor o que está por trás dessa escalada de CPIs, escândalos e tapiocas da mídia.

A candidatura José Serra naufragou. Seus eleitores ainda não sabem, seus aliados desconfiam, Serra está quase convencido, mas naufragou.

Política e economia têm pontos em comum. Algumas forças determinam o rumo do processo, que ganha uma dinâmica que a maioria das pessoas demora em perceber. Depois, torna-se quase impossível reverter, a não ser por alguma hecatombe - um grande escândalo.

O início da derrocada

O início da derrocada de Serra ocorreu . . .   

Leia na íntegra o Último supiro


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16/07/2009

Caros Amigos - Essa é a revista!

Correio Caros Amigos

SEM CONFLITO NÃO HÁ SOLUÇÃO O noticiário dos últimos dias parece um velho videoteipe de tudo o que tem acontecido no Brasil por décadas seguidas. Nepotismo no Senado Federal, corrupção de banqueiros e empresários, denúncias e processos das relações promíscuas entre servidores públicos e o capital privado, serviços públicos privatizados que não funcionam e ao mesmo tempo lesam os cidadãos, a imensa desigualdade entre ricos e pobres cada vez mais eternizada apesar de todas as mudanças institucionais-eleitorais testadas desde o fim da ditadura militar.   O Brasil patina na própria história: os fatos se repetem, monotonamente; as promessas de resolução dos problemas se revezam nas manche-tes dos meios de comunicação e imediatamente caem no esquecimento; medidas moralizadoras e progressistas são substituídas na calada da noite por mais da mesma bandalheira conservadora; as velhas oligarquias confra-ternizam com as elites empresariais com os altos funcionários dos Poderes da República com os ascendentes sociais das esquerdas pós-modernas; o capital estrangeiro deita e rola numa rapinagem sem fim do suor do trabalhador brasileiro e de todos os recursos naturais. Todos se acerta m numa ciranda geral em benefício dos que podem mais. A grande mídia conservadora neoliberal-burguesa faz o circo para o povo enquanto os negócios do lucro e da rentabilidade caminham nas sombras dos palácios e das mansões – onde se rateia o botim diário e do que está por acontecer. Os jovens estão sem futuro e os velhos estão esgotados. O Brasil perde a identidade e perde um a um todos os trens da história.

O cerco é fechado com os persistentes discursos da pacificação nacional, da governabilidade, da hospitalidade, da tradicional índole popular pacífica e ordeira, da negociação a qualquer preço, da paciência, da permanente transição acima de tudo, do diálogo e do respeito às instituições e à democracia que camufla o domínio da exploração e da opressão de classe – da classe dominante que detém o capital, a terra, os bens patrimoniais e o controle absoluto de todos os negócios do Estado, das empresas e entidades privadas, do aparelho
    ideológico da educação, da cultura e dos meios de comunicação de massa. O discurso dominante aplaca a indignação, a conscientização, a crítica, a revolta, a ira, a rebeldia e o conflito. Estimula o comodismo, o conformismo, a consolação, o individualismo, a inércia, a não-luta. O discurso dominante disse-mina a conciliação, a confraternização, o respeito, a subserviência, o sacrifício, o medo, a convardia, a complacência, o entendimento, a passividade, a falsa idéia da igualdade. Todos nós do povo – das classes trabalhadoras – estamos dominados ideologicamente pelo sentido de uma sociedade única, harmoniosa, humana, brasileira, com os mesmos sonhos, os mesmos ideais e os mesmos objetivos de vida.
Por tudo isso o Brasil não muda. Vive em duradouro empate – no qual os privilegiados de sempre (e os novos privilegiados que o sistema permite ascender de tempos em tempos) continuam levando vantagem, enquanto a grande maioria continua em permanente reprodução de sua própria miséria e indigência. Por tudo isso que o Brasil patina, derrapa, não consegue levar adiante um novo projeto de nação, não consegue virar as páginas da história, não consegue deixar para trás os entulhos da escravidão, das oligarquias, do coronelismo e da ditadura. Por tudo isso que a Casa Grande impera imponente no Brasil do século 21. Porque não acreditamos no conflito, não aceitam os que sem conflito não há solução. Sem conflito não há solução! Sem conflito não há solução! 

Hamilton Octavio de Souza é editor chefe da Caros Amigos e professor de jornalismo da PUC-SP.   Click aqui e comente o texto no site da Caros Amigos [Photo] [Photo] [Photo]       Assine a Caros Amigos versão impressa aqui ou então assine a versão digital da Caros aqui!             





15/07/2009

Governistas fazem valer maioria na CPI da Petrobras

O petista João Pedro (AM) e o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) foram escolhidos presidente e relator das CPI da Petrobras, instalada na tarde desta terça-feira (14), no Senado. Diante da queixa da oposição que queria “manter a tradição” e ficar com um dos cargos de liderança da Comissão, o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) disse que na época do governo de Fernando Henrique Cardoso, a minoria nunca ocupou nenhum cargo.

Matéria na íntegra: Vermelho


Tassia Regino nos escreve sobre o Centenário de Patativa do Assaré

Homenagem ao Poeta PopularImage by Francisco (Gifted) via Flickr

Neste ano de 2.009 acontece o Centenário de Patativa do Assaré, poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro, nordestino. A data do centenário (5 de março) não foi registrada nos meus e-mails. Mas na semana passada um amigo me lembrou que neste dia 8 de julho fez 7 anos que ele morreu e então resolvi homenageá-lo agora. Patativa, cujo nome era Antônio Gonçalves da Silva, teve o apelido dado pela beleza de sua poesia, comparável à beleza do canto dessa ave, o mais bonito da região do Cariri, onde ele nasceu, na cidade de Assaré, na Serra de Santana, onde viveu toda a vida. Seu primeiro livro, Inspiração Nordestina, foi publicado em 1956. É o autor de “Triste partida”, música que o tornou conhecido por todo o país quando, em 1964, Luiz Gonzaga decidiu musicá-la, ao vê-lo recitar o poema. O poeta também falava de política, tendo sido perseguido durante o regime militar e participado ativamente da Campanha das Diretas, em 1984. Apesar de só ter estudado durante quatro meses na sua vida, era um grande poeta e possuía o título de doutor Honoris Causa dado por várias universidades. Em matéria do Site Brasil de Fato, o crítico literário Mário Chamie comenta que “enquanto um Guimarães Rosa, um João Cabral de Melo Neto e outros escritores eruditos convertem a matéria-prima da tradição oral em alta literatura, Patativa faz o inverso, serve-se da literatura erudita para enunciar uma linguagem de comunicação direta”. O Crítico Cláudio Portella diz que “Patativa, dono de uma memória extraordinária, sabia de cor todos os seus mais de mil poemas. Ele não burilava seus versos como os poetas de bancada fazem; seus versos e rimas brotavam em sua cabeça como as plantas brotavam em seu roçado. O poema nascia pron­to e exato, redondo, sem precisar de emendas.” Ele foi um poeta universal essencialmente falando de sua aldeia: seus poemas mais tocantes são os que tratam da vida do nordeste. Por isso, eu que “sou filha do Nordeste, (e) não nego o meu naturá” (verso de Vaca Estrela, Boi Fubá), hoje homenageio este poeta que tão bem nos traduziu, compartilhando com vocês alguns dos seus poemas e também um link do You Tube para Triste Partida, na voz do Luiz Gonzaga, a minha música predileta entre as que ele fez, que embora seja de uma tristeza sem fim, o verso que mais me pega é o da eterna esperança nordestina (a treze do mês ele fez a experiença/ Perdeu sua crença nas pedra de sá./ Mas nôta experiença com gosto se agarra,/ Pensando na barra do alegre Natá).
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14/07/2009

Clima de beligerância

"Eu apenas fiz uma constatação sobre o clima de beligerância que estamos vivendo, não apenas no Balaio mas na internet em geral.

Cada um aqui pode continuar escrevendo o que e como quiser, mantidas aquelas regras mínimas de civilidade que vocês conhecem, mas acho que valeu a pena dar um toque porque alguns leitores já estão tratando também de outros assuntos em outro tom". Ricardo Kotsho

Leia o Balaio


Serra e o 'futurismo' da Revista da Folha

Altamiro Borges:

Com a manchete “São Paulo futurista”, a Revista da Folha desde domingo ingressou com tudo na campanha presidencial do governador paulista José Serra. Quem lê a reportagem, que trata dos “rascunhos de uma São Paulo em projetos que somam R$ 32 bilhões”, é levado a acreditar que a capital, administrada pelo democrata Gilberto Kassab, e o estado, comandado há décadas pelos tucanos, serão o paraíso do futuro.

Leia + Altamiro


13/07/2009

Luis Nassif sobre o bolsa família, pelo twitter

Favela (shanty town) in Rio de JaneiroImage via Wikipedia

interesses políticos sustentam o Bolsa Família? Ótimo! É a comprovação do poder regenerador do voto. Com o qual concorda o "conselho editorial" deste blog
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12/07/2009

Da Agência Carta Maior

Agência Carta Maior
A iniciativa da CPI, à parte o interesse em desestabilizar o governo, visa a favorecer a entrega do petróleo do pré-sal a empresas multinacionais.
(Mauro Santayana, sobre a CPI contra a Petobrás, que começa nesta 3º feira)


Sobre o diploma de jornalista.

Agência Carta Maior
Laurindo Lalo Leal Filho
O Supremo errou, cabe consertar
Os ministros que votaram contra a exigência do diploma, sob a alegação de cerceamento da liberdade, erraram. Seguiram um relator subserviente à grande mídia, certo de que esta retribuiria o favor, o que aliás já vem acontecendo. Mostraram em seus votos desconhecer a matéria em julgamento. - 07/07/2009


10/07/2009

CPI da Petrobras


Image via Wikipedia
Por Mauro Santayana

O governo decidiu aceitar a instalação da CPI da Petrobras. Poderia tê-lo feito antes, uma vez que dispõe de maioria no Senado. Agira com prudência, ao tentar impedi-la, porque a Petrobras – a maior empresa brasileira, e uma das maiores do mundo – tem as suas ações negociadas nas bolsas internacionais, e qualquer suspeita sobre suas atividades lhe acarretará danos. Duas devem ter sido as razões principais que orientaram o Planalto a solicitar a instalação do colégio investigador. Diante da crise na Câmara Alta, é melhor que a instituição saia do círculo de giz, e passe a atuar, ainda que por iniciativa da oposição e contra o próprio governo, e o presidente confia na lisura das atividades da empresa. Além disso, as principais figuras da oposição se encontram enodoadas com os escândalos. Se o Senado se encontra desmoralizado diante da opinião pública – e é inegável que assim está – situação e oposição se acham sob a mesma tacha. Escapam, como tantos já constataram, algumas poucas ovelhas, em rebanho enegrecido pelas cinzas da corrupção. As circunstâncias fecham com escolhos o trajeto da CPI. Dificilmente as suas sessões serão acompanhadas pelo interesse da cidadania, cansada dos mesmos comediantes de sempre.A Petrobras, com todos os seus êxitos, vale mais como símbolo da obstinação brasileira do que pelos seus resultados econômicos, por maiores eles sejam. Suas imensas receitas, que nos ajudaram a vencer as duras dificuldades do subdesenvolvimento, revelam a inteligência de nossos geólogos, engenheiros de minas, engenheiros mecânicos e trabalhadores comuns. Essa massa de pesquisadores e inventores não se reuniria, sem que a precedessem os atos políticos de brasileiros comuns, entre eles intelectuais e jornalistas, como Monteiro Lobato, Gondim da Fonseca, Domingos Velasco e Mattos Pimenta, Joel Silveira, Barbosa Lima, Oscar Niemeyer e muitos outros. Os mais jovens não sabem o que é um povo sem petróleo. Durante muito tempo comprávamos, dos Estados Unidos, a gasolina a conta-gotas, e mantínhamos estoques de curta duração. A energia sempre foi arma estratégica. A partir do momento em que a gasolina servia de suporte a uma forma de vida – também ela importada do Norte – dela não poderíamos prescindir. Se houvesse, por acaso, uma guerra em que o Brasil se envolvesse com qualquer vizinho, bastaria aos norte-americanos fechar o nosso suprimento e favorecer o inimigo. Pouco a pouco, fomos construindo pequenas refinarias, mas sempre dependíamos do petróleo bruto, e esse estava sob o controle das sete irmãs. Temos a acrescentar que a iluminação elétrica era luxo de algumas cidades. A iluminação das casas, no vasto interior, quando não se fazia com o óleo de mamona, dependia do querosene Jacaré, produzido, importado e distribuído em latas de 20 litros pela Standard Oil. Nos morros do Rio de Janeiro e nos subúrbios das cidades maiores do resto do país, as lamparinas se alimentavam desse combustível. Impingiram-nos a ideia de que no Brasil não havia petróleo. Os gases emanavam de fendas no solo, aqui e ali, e, de alguns poços pioneiros – como o de Lobato, na Bahia – ele chegou a jorrar com timidez, mas, segundo alguns, não tínhamos o óleo. Havia petróleo na Argentina, na Bolívia, no Paraguai, na Venezuela, na Colômbia, no Peru – não em nosso solo. A criação da Petrobras custou o suor e o sangue de muitos brasileiros. Podemos encontrar dezenas de explicações para a morte de Getúlio, em agosto de 1954, todas marcadas pelo petróleo. A sanção da lei que criara a empresa, em outubro do ano anterior, enfrentou a reação orquestrada da grande imprensa, a serviço dos interesses externos. Vargas só contava com os trabalhadores e com os estudantes, que não dispunham do poder de mobilizar os militares, como fizeram Lacerda e outros. A Petrobras, que afrontou todas as dificuldades para consolidar-se, foi recentemente mutilada pelo governo tucano, que rompeu o monopólio estatal e abriu seu capital aos estrangeiros. A iniciativa da CPI, à parte o interesse em desestabilizar o governo, visa a favorecer a entrega do petróleo do pré-sal a empresas multinacionais. Se existem irregularidades na Petrobras, há como identificá-las e saná-las, mediante os organismos oficiais de controle, como o TCU, a CGU e o Ministério Público – com rigor, e sem espetáculo.A CPI da Petrobras provavelmente terá o percurso de um bumerangue: golpeará os que a promovem.


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09/07/2009

Prêmio para Lula (se fosse o FH toda a imprensa teria colocado na 1a pag.)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu na noite desta terça-feira, em Paris, o prêmio Félix Houphouët-Boigny concedido pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura).

Presidido por Henry Kissinger, ex-secretário de Estado dos Estados Unidos, o júri premiou Lula “por sua atuação na promoção da paz e da igualdade de direitos”.

Não é um premiozinho qualquer. Entre as 23 personalidades mundiais que receberam o prêmio até hoje _ anteriormente nenhum deles brasileiro _ , estão Nelson Mandela, ex-presidente da África do Sul, Yitzhak Rabin, ex-premiê israelense, Yasser Arafat, ex-presidente da Autoridade Nacional Palestina, e Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos.

Secretário-executivo do prêmio, Alioune Traoré lembrou durante a cerimonia na sede da Unesco que um terço dos vencedores anteriores ganhou depois o Prêmio Nobel da Paz.

Pode-se imaginar no Brasil o trauma que isto causaria a certos setores políticos e da mídia caso o mesmo aconteça com Lula.

Thaoré disse a Lula que, ao receber este prêmio, “o senhor assume novas responsabilidades na história”.

Mas nada disso foi capaz de comover os editores dos dois jornalões paulistas, Folha e Estadão, que simplesmente ignoraram o fato em suas primeiras páginas. Dos três grandes jornais nacionais, apenas O Globo destacou a entrega do prêmio no alto da capa.

Para o Estadão, mais importante do que o prêmio recebido por Lula foi a manifestão de dois ativistas do Greenpeace que exibiram faixas conclamando Lula a salvar a Amazônia e o clima. “Ambientalistas protestam durante premiação de Lula”, foi o título da página A7 do Estadão. . .

Ler + Kotscho


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06/07/2009

PARECER PELA MATERIALIDADE DO OFICINA EM SEU PROCESSO DE TOMBAMENTO PELO IPHAN

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O processo de tombamento do Teatro Oficina pelo órgão federal do Patrimônio Histórico, o IPHAN, corre há oito anos entre as representações estaduais do Instituto e atualmente está prestes a ser encaminhado ao conselho consultivo para votação. No entanto falta que seja acrescido um parecer favorável ao tombamento de um dos conselheiros e que inclua o tombamento do entorno qualificado.
Em resposta a parecer desfavorável do IPHAN carioca, ainda desconhecido dos trabalhadores do Oficina e mesmo do IPHAN paulista, mas que considera o Oficina bem imaterial, que portanto não poderia ser tombado, Dalmo Vieira Filho escreveu o seguinte texto, defendendo a materialidade do bem que se quer tombar. Ler+
TEATROFICINA.ONLINE

03/07/2009

Não há mais informação a esconder - Al-Jazeera

  Montaser Marai 


O chefe de produção do canal de documentários da Al-Jazeera, o palestino Montaser Marai, esteve no Brasil como um dos convidados da III Mostra Imagens do Oriente, do ICArabe. Não parou. Além do colóquio do qual participou ao lado do iraniano Massoud Bakhshi, cruzou a cidade nos cerca de dez dias que ficou em São Paulo iniciando e costurando acordos com instituições brasileiras. Para o repórter, sobrou a possibilidade de conversar por email. Ele faz parte de um setor do canal qatar que prima por densidade na informação. “A emissora percebeu a importância de lançar um canal de documentários para dar base e informação aprofundada sobre diferentes questões mundiais". Talvez por isso o trabalho dos jornalistas da Al-Jazeera seja difícil. “Não é permitido ao canal trabalhar em muitos países árabes e em Israel. Foi difícil cobrir a guerra de Gaza pelo lado . .

Leia + ICARABE


01/07/2009

Toma, direitosca!

by Rodrigo Cardia

O relatório anual da Anistia Internacional 2009 denunciou o Estado do Rio Grande do Sul, seus promotores do MPE e policiais, pela criminalização do MST.

Apesar da minha satisfação expressa no título, acho que pouco mudarão as opiniões dos direitoscos no Rio Grande do Sul. Mais: é capaz deles dizerem que a Anistia Internacional é “petista, comunista e baderneira”!

Mas a direitosquice nem é exclusividade riograndense. Ontem, em São Paulo, uma manifestação de alunos, funcionários e professores da USP contra a presença da PM na universidade – que resultou em violenta repressão no último dia 9 – foi alvo de ovos e garrafas atiradas por um imbecil, morador do 12º andar de um edifício: ou seja, nem sequer tinha o argumento de que a passeata o deixou “preso no trânsito”.

Aliás, como se fosse preciso fazer manifestação para o trânsito trancar em São Paulo – e o mesmo vale para Porto Alegre.


Pinçado do Cão Uivador







[Título]

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Um grampo, uma farsa

Posted by Leandro Fortes under Imprensa

- Alô? É do Supremo?
- Alô? É do Supremo?

No dia 2 de setembro de 2008, o diretor-geral da Polícia Federal, delegado Luiz Fernando Corrêa, foi ao gabinete do presidente do STF, ministro Gilmar Mendes. A tiracolo, levava dois outros delegados, William Morad e Rômulo Berredo, designados por ele para investigar a denúncia de participação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em um grampo telefônico montado nas linhas de Mendes e do senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás. A denúncia, feita pela revista Veja, insinuava a  . . .

Leia na íntegra>
Um grampo, uma farsa « Brasília, eu vi


Milagre! Os jornalões reconhecem seus pecados


Image via Wikipedia
HABEMUS CONCORDATA

Por Alberto Dines em 30/6/2009

Há oito meses, no dia 13 de novembro de 2008, em Roma, mais precisamente no Vaticano, o presidente Lula recebeu do papa Bento 16 os agradecimentos pela assinatura do Tratado com a Santa Sé. A imprensa brasileira assistiu à cerimônia, testemunhou o agradecimento do Sumo Pontífice ao presidente da República Federativa do Brasil e, nos dias seguintes, em uníssono negou a existência de uma Concordata e fingiu que nada importante acontecera.

A grande imprensa brasileira não foi fiel à verdade. Não chegou a mentir, fez coisa pior – de comum acordo, engavetou os fatos, enganou a sociedade brasileira. Montou um pool para despistar e ludibriar o cidadão brasileiro que lhe ofereceu um diploma de credibilidade que não merece.

Este Observatório da Imprensa esperneou, denunciou a tramóia armada pelo governo em cumplicidade com a imprensa e, na TV, escancarou o pecado grupal [ver remissões abaixo].

Agora, o milagre – primeiro o Globo e em seguida o Estado de S.Paulo reconheceram que, sim, houve a assinatura de um Tratado com o Estado do Vaticano e que este tratado não pode ser clandestino e deve ser submetido ao escrutínio público. O Estadão, com a singeleza que o caracteriza, admitiu no . . .

Ler + Observatório
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Tucano admite ter recebido dinheiro de Agaciel.

Até então na mira dos holofotes da mídia como guardião da ética e moralidade, a máscara do senador tucano Arthur Virgílio (AM) caiu neste final de semana (29) após matéria da ISTO É revelar que ele recebeu US$ 10 mil do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia, a quem ele chamou de "ladrão" na semana passada.Ao representar nesta segunda (29) no Conselho de Ética contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o senador amazonense, admitiu que contraiu um empréstimo por intermédio de um amigo que trabalha em seu gabinete, Carlos Homero Vieira Nina.

Sob o título "Os amigos Sumiram", a matéria da revista semanal diz que Arthur Virgílio tentou se antecipar a futuras revelações que poderiam constragê-lo. Por isso, foi ao plenário na semana passada dizer que estava sendo chantageado. "Só que acabou dando um tiro ainda mais certeiro no próprio pé", diz o texto.

Segundo a reportagem, o senador contou que, durante uma viagem a Paris, em 2003, com a família, ao tentar fazer uma compra identificou um problema com seu cartão de crédito. Ele foi rejeitado. De acordo com sua versão, um amigo conterrâneo e funcionário do Senado foi acionado para resolver o problema.

"Mas não foi bem o que aconteceu. Quem Virgílio procurou pedindo . . .

Leia na íntegra: pedindo

Será que vaão passar o Brasil a limpo?
Atenção para os próximos capítulos : A vingança de Jack !

[Farinha do mesmo saco]

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