16/10/2014

Pinçado no portal do Nassif, link abaixo.

Para seguir acreditando na vida

do blog de Erly Ricci
Esta eu trouxe lá do "La vem Maria", blog da Silzi Mossato.
Apresentação de trabalho na 1ª mostra Nacional de Praticas em Psicologia Social - em 2000- trabalho incluía os padrões de comunicação da TV.
Apresentação de trabalho na 1ª mostra Nacional de Praticas em Psicologia Social – em 2000- trabalho incluía os padrões de comunicação da TV.
Destrinchar os padrões de comunição da midia, em particular da televisão, já fez parte do meu trabalho junto a educadores. Confesso arrependimento pelo abandono.
Era um trabalho pequeno e solitário. Mas hoje é exatamente o conhecimento que falta ao país.
Alguns anos atrás desliguei a TV.
Não tenho boas defesas para algumas coisas e a medida que a idade avança, a falta de defesa aumenta. Sou invadida pelas dores dos outros, energias dos outros e violência me indigna.
 A televisão é particularmente torturante, seja porque nos denigre como pessoas, em particular à mulher, especialmente nas novelas da Globo, ou porque nos impõe padrões de conduta e crenças pela repetição incessante. Os personagens malévolos que não descansam senão com a morte começam a ser mostrados a tarde e continuam noite a dentro. A ideologia dos programas pode ser resumido ao seguinte: desista, nada pode ser mudado, exceto se você cair nas graças do(a) herdeiro(a) de milionários ou do próprio milionário, ou milionária. Ninguém cresce, muda, constrói a própria ascensão social e isto, para o expectador que só quer relaxar depois de um dia pesado, é destrutivo.
 O mesmo principio provoca a entrada de muito dinheiro, pois os anunciantes pagam para que expectadores vejam seus produtos, muitas vezes  usados pelo(a) personagem bem amado(a) ou desejado(a).
 Mas a pior parte é que a própria instituição “televisão” age de maneira tão manipulativa quanto seus perversos personagens. Faz isso de diversas formas: misturando níveis de conteúdos – ficcional e real, por exemplo – o que já é, em si, esquizofrenizante; retirando elementos de um contexto e o apresentando como uma totalidade ou reconotando e revalorizando certos elementos. Tudo isso perversamente mostrado sob a tarja de “veículo de informação” dotado de neutralidade.    continue a ler no : blog de Erly Ricci