17/11/2012

STF vai revogar o que o mensalão comprou ? | Conversa Afiada



STF vai revogar o que o mensalão comprou ? | Conversa Afiada
Do amigo navegante do Conversa Afiada, Renato:

Só quero que eles refaçam as votações no periodo do Mensalão!

Se foram compradas, não há razão para termos leis provinientes

de crimes…

Refaçam todas as leis do Período, e o Supremo tem que indicar

todas as leis compradas.

Não quero ser beneficiado por atos criminosos!

Não quero ir ao mercado comprar as coisas com dinheiro de

minha aposentadoria, e este dinheiro ser sujo!

STF, revogue tudo, e volte a votação, garantindo que quem vai

votar é gente honesta, desprendida de bens materias, pessoas

que estão no Poder Legislativo de forma a servir o país.

Que as pessoas ao votarem deixem de lado suas vaidades, deixem

de lado o poder. E que ofereçam ao POVO, o que é do POVO, de forma justa e imparcial.

GARANTAM isto STF…..Agora que entraram na briga, façam sua parte

sem se esconder agora, nas leis de omissão, nas leis de descaso para com o POVO, vocês que são a nata da nata do Poder!

Vocês que o POVO teme, não respeita, mas teme!

FAÇAM O QUE É CERTO, demonstrem as Medidas que foram compradas, modifique-as, e demonstrem a quem iriam beneficiar.

Pois aí moram os COISOS, quem foi beneficiado nesta rede de corrupção, voces tem obrigação de por todos os envolvidos na cadeia.

TODOS que circundaram este caso: Empresas, Pessoas Fisicas, Juridicas, Mafiosos, quem foi comprado, quem comprou, quem mandou, que  se calou, enfim toda a rede.

Voces tem obrigação de faze-lo. Votamos a cada quatro anos, mas voces estão aí como nossos olhos e ouvidos, e tem a vara na mão!

Castigo! A todos, e conversem com o POVO, a linguagem dele!

Sejam Gentis e transparentes, para aqueles que tudo esperam de vocês! Para que venhamos a ter respeito e não medo!


02/11/2012

Mais de 3.000 unidades habitacionais entregues em São Bernardo


      Crédito: Moradores exibem as chaves de seus imóveis                          


Matéria originalmente postada no Portal ABC

O prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho entregou, na tarde desta sexta-feira (19), mais 120 apartamentos do Conjunto Jardim Silvina. Com a entrega, o conjunto chega a 532 moradias. E a Administração Municipal alcança a marca de 3.020 unidades habitacionais entregues para a população em menos de quatro anos de governo.
“Esta é uma marca histórica para a nossa cidade. É resultado de um trabalho que teve início lá em 2008, quando a população me colocou como prefeito e me deu condições de conduzir este governo. Além destas unidades que entregamos aqui, já temos investimentos contratados para melhorar ainda mais esta região”, afirmou o prefeito.
Os apartamentos foram destinados às famílias oriundas do assentamento Silvina Oleoduto, que desocuparam a área para a construção das moradias, sendo atendidas pelo Programa Renda Abrigo, que concede auxílio para aluguel, durante o período em que aguardavam pelo atendimento definitivo das novas moradias.
Além disso, neste projeto foram atendidas as famílias do alojamento Padre Léo Comissari, que também estava implantado na própria área de intervenção, e outras 21 famílias removidas de áreas de risco que vinham sendo atendidas pelo Programa Renda Abrigo desde 2007.
“Tenho que agradecer primeiramente a Deus pelo presente e por ele ter colocado um homem como o prefeito Luiz Marinho para olhar por nós. Muitas pessoas aqui chegaram a perder tudo com enchentes, mas agora poderão sair para trabalhar tendo a certeza de que tudo estará no lugar e os filhos em segurança quando retornarem para casa”, disse, emocionada, a recepcionista Penha Regina Cardozo.
O complexo é composto por seis blocos com 20 apartamentos cada. Os imóveis possuem 42 m² distribuídos em dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro, além de uma área de serviço.
O projeto envolvendo o Conjunto Habitacional do Jardim Silvina também contará com a construção de um centro comercial, paisagismo com recuperação ambiental da faixa do Oleoduto, ações de regularização fundiária e trabalho social, além da construção de uma creche e uma unidade escolar.
Números – As outras moradias entregues pelo atual governo foram no Conjunto Três Marias - 1.188 unidades, Conjunto Esmeralda – 480 unidades; Conjunto Nova Silvina (Naval) – 460 unidades; Conjunto Sítio Bom Jesus (PAC Alvarenga) – 212 unidades; além do Conjunto Vila Esperança – 148 unidades.

Quem não tem voto caça com Valério


O alvoroço provocado pela notícia de que Marcos Valério pode ter informações comprometedoras contra Lula, Antônio Palocci e até sobre o caso Celso Daniel chega a ser vergonhoso.
Desde a denuncia de Roberto Jefferson que Valério tem demonstrado grande disposição para colaborar com a polícia.
Foi ele quem entregou a relação de 32 beneficiários das verbas do mensalão, inclusive Duda Mendonça.
Conforme os advogados de um dos réus principais, ao longo do processo Valério fez quatro tentativas de oferecer novas delações em troca de uma redução de sua pena.  As quatro foram rejeitadas.
O estranho,  agora, não é a iniciativa de Valério, mais do que compreensível para quem se encontra numa situação como a sua. Não estou falando apenas dos 40 anos de prisão.
As condenações de José Dirceu  e José Genoíno se baseiam em “não é possível que não soubessem”, “não é plausível”, “um desvio na caminhada” e assim por diante.
Eu acho legítimo pensar que deveriam ser questionadas em novo julgamento,  o que certamente poderia ser feito se tivessem direito a uma segunda instância, como vai ocorrer com os réus do mensalão PSDB-MG que foram desmembrados nestes “dois pesos, dois mensalões,” na antológica definição de Jânio de Freitas.
Parece muito difícil questionar o mérito das acusações contra Valério.  Ele participava de um esquema para levantar recursos de campanha. Mas seu interesse era comercial, digamos assim. Pretendia levantar R$ 1 bilhão até o fim do governo, disse Silvio Pereira, secretário geral do PT, em entrevista a Soraya Agege, do Globo, em 2006.
Era o titular do esquema, o dono das agências de publicidade, aquele que recolhia e despachava o dinheiro, inclusive com carros forte e conta em paraíso fiscal.
O estranho, agora, não é o comportamento de Valério. São os outros.
É a torcida, o ambiente de vale-tudo.

Continua ...  Leia a matéria na íntegra : Quem não tem voto caça com Valério

http://colunas.revistaepoca.globo.com/paulomoreiraleite/2012/11/02/quem-nao-tem-voto-caca-com-valerio/

01/11/2012

Raimundo Pereira demonstra que viga mestra da tese do Supremo é falsa

Raimundo Pereira demonstra que viga mestra da tese do Supremo é falsa


Raimundo Pereira demonstra que viga mestra da tese do Supremo é falsa
Publicado em 22-Out-2012
Raimundo Pereira, jornalista conhecido pelo rigor com que checa as informações que usa, abre a reportagem a ser publicada na sua Revista do Brasil, edição nº 64, nas bancas a partir do próximo 1º de novembro, com a afirmação de que “não houve o desvio de 73,8 milhões de reais do Banco do Brasil, viga mestra da tese do mensalão”. E parte para a demonstração dessa afirmação.

A matéria disseca, analisa a fundo, a tese que Raimundo definiu como a “viga mestra” do mensalão. Escreve: “Essencialmente, a tese do mensalão é a de que o petista Henrique Pizzolato teria desviado de um “Fundo de Incentivo Visanet” 73,8 milhões de reais que pertenceriam ao Banco do Brasil. Seria esse o verdadeiro dinheiro do esquema armado por Delúbio e Valério sob a direção de José Dirceu. Os empréstimos dos bancos mineiros não existiriam. Seriam falsos. Teriam sido inventados pelos banqueiros, também articulados com Valério e José Dirceu, para acobertar o desvio do dinheiro público.”

A tese, segundo Raimundo, é falsa. “O desvio dos 73,8 milhões de reais não existe” e “os autos da Ação Penal 470 contêm um mar de evidências de que a DNA de Valério realizou os trabalhos pelos quais recebeu os 73,8 milhões de reais”.

Raimundo não afirma isso por simples boa fé ou por algum interesse em livrar este ou aquele réu: no site da revista ele dá acesso a 108 apensos da Ação Penal 470 com documentos em formato pdf “equivalentes a mais de 20.000 páginas e que foram coletados por uma equipe de 20 auditores do BB num trabalho de quatro meses, de 25 de julho a 7 de dezembro de 2005 e depois estendido com interrogatórios de pessoas envolvidas e de documentos coletados ao longo de 2006”.

Segundo afirma, a auditoria foi buscar provas de que o escândalo existia de fato. Encontrou documentos que provaram o contrário. Com base nas conclusões dos auditores, Raimundo afirma que “o uso dos recursos do Fundo de Incentivo Visanet pelo BB foi feito, sob a gestão do petista Henrique Pizzolato, exatamente como tinha sido feito no governo FHC, nos dois anos anteriores à chegada de Pizzolato ao banco. E mais: foi sob a gestão de Pizzolato, em meados de 2004, que as regras para uso e controle dos recursos foram aprimoradas”.

O jornalista diz que, tendo analisado toda a documentação da auditoria, encontrou questionamentos e problemas. “Mas de detalhes. Não é disso que se tratou no julgamento da AP 470 no entanto. A acusação que se fez e que se pretende impor através do surto do STF é outra coisa. Quer apresentar os 73,8 milhões gastos através da DNA de Valério como uma farsa montada pelo PT com o objetivo de ficar no poder, como diz o ministro Ayres Britto, "muito além de um quadriênio quadruplicado”.”

Em seguida, Raimundo Pereira classifica a conclusão a que chegou o tribunal de “delírio”. Escreve: “A procuradoria da República e o ministro Barbosa sabem de tudo isso [basicamente, da conclusão da auditoria, de que a parte do FIV a que o BB tinha direito foi repassada à agência de publicidade para pagar serviços que foram comprovadamente realizados e que, no final das contas, levaram o BB à liderança no uso da bandeira Visa no Brasil]”. E conclui: “Se não o sabem é porque não quiseram saber: da documentação tiraram apenas detalhes, para criar o escândalo no qual estavam interessados”.

Viga mestra é a que sustenta a construção. Se ela é retirada, ou tem algum problema grave, a própria construção não consegue permanecer de pé.

Leia a íntegra da reportagem no site Brasil 247, clicando sobre o título “A vertigem do Supremo”.

PML e a abstenção: cai outro mito contra o PT | Conversa Afiada

PML e a abstenção: cai outro mito contra o PT | Conversa Afiada


MITO DESFEITO

17:32, 30/10/2012 
PAULO MOREIRA LEITE
POLÍTICA, ELEIÇÕES TAGS: VOTO OBRIGATÓRIO, VOTO PO
O mais novo mito das eleições municipais de 2012 informa que tivemos um alto número de brancos, nulos e abstenções. Até a presidente do TSE, Carmen Lucia, se disse preocupada com isso.
Como também tivemos um alto número de votos a favor dos candidatos do PT — partido que mais cresceu entre os grandes, tornou-se lider nacional de votos, além de levar o troféu maior que é São Paulo —  é fácil imaginar que há muita gente associando uma coisa a outra. Assim: baixa participação popular, alta votação para o partido de Lula. Nós sabemos aonde essa turma quer chegar, certo?
Querem dizer que a população está se cansando de votar.
Ainda bem que existem repórteres interessados em descobrir a verdade por baixo das aparências e do senso comum. Roldão Arruda revela, no Estado de hoje, que o problema não está na vontade de votar — mas no registro eleitoral. Em cidades onde o cadastro eleitoral não é atualizado, a contabilidade das  ausências produz números maiores. Uma consulta a votação nas capitais mostra isso. Em cidades como São Paulo e São Luiz, onde o cadastro não é atualizado há mais de 20 anos, a abstenção bateu em 20% entre os paulistanos e chegou a 22% entre os moradores da capital do Maranhão. Já em Curitiba, onde o cadastro foi feito há um ano, a abstenção fica em 10%. Os cadastros velhos mantém como eleitores aqueles cidadãos que já morreram, que se mudaram, que já não tem obrigação de votar. “Se todos os eleitores forem recadastrados, a abstenção tende a cair para 10%, soma razoável de pessoas doentes, que viajaram ou que tem mais de 70 anos e não querem mais votar,”afirma Jairo Nicolau, um dos mais respeitados estudiosos do comportamento do eleitor.
A má interpretação dos abstenções animou a turma que combate o voto obrigatório e prentende instituir o voto facultativo. Há bons argumentos a favor de uma coisa ou de outra mas é bom lembrar que a distribuição renda favorece o voto facultativo. Ou seja: nos países onde o voto é facultativo, há uma proporção maior de ricos que comparecem às urnas, por motivos fáceis de explicar. A  pessoa tem  mais recursos, mais tempo livre, mais facilidades de locomoção, mais facilidade para deixar o trabalho e exercer o direito de escolher o governante. Imagine o voto facultativo no interior de um estado pobre, dominado por nossos coronéis. Bastaria suspender o transporte nos bairros adversários para se ganhar uma eleicão, não é mesmo?