29/12/2009

O sacrifício de Serra - por Eduardo Guimarães


Ainda, sobre a mídia, o jornalista Eduardo Guimarães em seu blog http://edu.guim.blog.uol.com.br/ , escreveu excelente matéria intitulada "O sacrifício de Serra", abordando o dilema do Governador José Serra em assumir a candidatura à Presidência da República. Vale a leitura.

Um trecho:

" Foram dois anos (2005 e 2006) de noticiário massacrante e incessante em todos os meios de comunicação de massa. A mídia fez tudo que era possível e até o impossível para destruir Lula e o PT, subvertendo leis, promovendo censura do contraditório, inventando notícias etc. Ao fim de 2006, o povo foi às urnas e disse que não acreditava nessa mídia e reelegeu aquele que ela pintou como um bandido."
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Lambança exemplar da mídia. Toda a mídia (Caso Sean)

Só um dedinho: mais uma lambança da mídia:

Lambança exemplar da mídia. Toda a mídia

Por Alberto Dines em 29/12/2009

Observatório da Imprensa

Espetáculo canibal

A idéia de vestir o garoto com a camisa da seleção de futebol é prova cabal de um marketing emocional inadmissível. Aberrante. Sean foi preparado para ser fotografado e esta fotografia deveria tocar a alma brasileira: isto só acontece por meio do futebol em anos de Copa do Mundo.

Sean só poderá ser protegido se a parte sadia da imprensa americana (cada vez menor e menos atuante) criar uma onda para preservar sua privacidade. A mídia americana mais sensível – ou talvez a parte menos paranóica da blogosfera – tem condições para forçar David Goldman a controlar o seu narcisismo e também a sua ambição (desvendada pelo negócio com a NBC), obrigando-o a manter-se longe dos holofotes e dos flashes.

Leiam a matéria completa:  Lambança


27/12/2009

Stanley Jordan faz show para 17 pessoas em SP - iG Música / Notícias - IG


Stanley Jordan faz show para 17 pessoas em SP
O professor de guitarra Felipe Cavalcanti, de 28 anos, passou boa parte do domingo em ônibus e trens. Mais precisamente, uma hora e meia para ir (e provavelmente outra hora e meia para voltar) do Morumbi até Guaianases, no extremo leste de São Paulo - e tudo isso debaixo de uma insistente garoa. Tudo isso para ver o americano Stanley Jordan, um dos maiores guitarristas de jazz do planeta.
Jordan foi a principal atração da mais recente edição da Quebrada Cultural. O evento, inspirado na Virada Cultural que acontece na região central, leva diversas atrações culturais à periferia paulistana, sempre com entrada gratuita. Neste final de semana, o festival aconteceu em dois locais: além de Guaianases, na zona leste, também no Grajaú, no extremo sul da capital paulista.
Era de se esperar que a presença de um dos maiores guitarristas do mundo, num show gratuito e numa área carente de atrações culturais, atraísse um grande público. Mas não foi isso que aconteceu na Praça de Eventos de Guaianases, nome imponente que batiza uma espécie de estacionamento às margens do Ribeirão Itaquera: pouco antes de sua apresentação começar, havia exatamente 17 pessoas na plateia. Isso mesmo, 17.

A





Público de 17 pessoas espera Stanley Jordan tocar

Felipe Cavalcanti era uma delas. Junto com os amigos Kátia Arteiro e Carlos Alberto, atravessou a cidade inteira só para ver o guitarrista. Eram parte da metade do público que claramente era fã de Jordan. A outra metade era formada por curiosos. "A gente queria que tivesse mais gente aqui. Mas quem está aqui, está de coração", afirmou o mestre de cerimônia da festa, pouco antes do show começar.




22/12/2009

Réquiem para o Estado Mínimo



  Chico Barreira
Estamos nos despendido da coluna Quem tem medo de Míriam Leitão. Em seu lugar entra Constituinte já, um tema mais atual e urgente. A coluna anterior fora criada num momento em que julgamos que era necessário romper com alguns paradigmas neoliberais que inibiam nosso pensamento. Agora que a experiência da vida real, neste pós Crise Americana, indica que pretender um estado mínimo além de tolice é um suicídio (a menos que haja uma adesão coletiva ao Anarquismo) e num momento em que Obama fortalece o Estado para salvar seu país dos descalabros provocados pelo Mercado livre leve e solto, nos parece que insistir neste tema é chover no molhado.
Os próprios neoliberais já não falam mais nisso. E até mesmo a Miriam preferiu cuidar agora da Ecologia enquanto os tucanos, em peso, revoam na tentativa de renegar seu passado neoliberal.
Finalmente, vimos, ontem (21), o presidente Lula ser aplaudido numa assembléia de empresários depois de dizer que o o Estado tem que ser forte, o que ele não pode é ser intruso.
Sendo assim nos despedimos de Miriam, uma profissional bem intencionada, vítima, ela própria, dos axiomas implícitos que ajudou a difundir.
No parágrafo abaixo, leremos pela última vez, neste blog, a abertura da coluna que está sendo extinta.

Quem tem medo de Miriam Leitão?

Míriam Leitão é um paradigma do modo de pensar neoliberal que, durante três longas décadas, impôs políticas e filosofias de vida (principalmente de consumo) de forma tão avassaladora que . . . 

Leia o texto no
Blog Fatos Novas Novas Idéias

18/12/2009

Copenhague anuncia o Crepúsculo do Capitalismo


Image via Wikipedia
O texto que aqui transcrevo parcialmente, é um dos melhores que li este ano. O seu autor Chico Barreira, jornalista experiente, mostra a nossa imprensa preconceituosa. Como eu, sigam no twitter o @chicobarreira

Parte I
A Bolívia é uma nação Aymara. Mas o Jabor e o Jô não têm a menor noção do que é isto.

Como nos velhos filmes B americanos, vou começar esta história adaptando um bordão que o protagonista dizia em off, mais ou menos assim: só conheço dois tipos de homem, o otário e o vencedor.

Então minha crônica começa deste modo: só conheço dois tipos de homem, o que conta e o que faz a História . Entre os que contam, há pândegos como o Jabor que só vêem a parte superficial e gaiata da coisa. Entre os que fazem, vou falar, hoje, do presidente boliviano Evo Morales.

E já que a linguagem é cinematográfica, façamos um flashback:

Em 1975, o Cláudio Abramo me chamou lá da sala dele, uma espécie de aquário incrustado na redação da Folha de São Paulo. Então, sem deixar de rabiscar um pedaço de papel, disse apenas: Você vai para a Bolívia. Parece que vão derrubar o Banzer. Eu disse tá legal e fui saindo, quando ele gritou: Olha, meu velho, sei que . . .  leia a íntegra: Chico Barreira


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01/12/2009

Correio da Cidadania - Marina e o Monstro

Escrito por Rodolfo Salm
28-Nov-2009

Recentemente, Marina Silva causou-me novamente grande decepção ao afirmar publicamente que "não há como fugir do aproveitamento energético do rio Xingu", em referência à construção da hidrelétrica de Belo Monte, ou "Belo Monstro", como o projeto também é conhecido em Altamira. Numa versão mais detalhada da notícia divulgada no site Amazônia, ela teria dito que não há como o Brasil fugir da "exploração sustentável" do Xingu, "já que precisa apresentar ao mundo metas de redução de emissões de gases causadores do efeito estufa". Sendo preciso, porém, que "a construção de hidrelétricas preveja um programa de desenvolvimento sustentável que dê governança sustentável" ao empreendimento.

É surpreendente que ela siga argumentando nessa linha enquanto o seu programa de desenvolvimento sustentável para o asfaltamento da rodovia Cuiabá-Santarém não tenha sido sequer implementado e que, com o processo de asfaltamento, os desmatamentos já estejam explodindo na região, o que já acontecia quando ela estava no governo. Naquela época, quando, em momentos de desaceleração da economia, eram registradas quedas nas taxas de desmatamento, ela atribuía o fato ao "aumento da fiscalização", mas quando as taxas cresciam culpava o aquecimento da economia. Justamente como segue fazendo o seu sucessor.

A idéia da construção de hidrelétricas na Amazônia como alternativa às termelétricas e como forma de reduzir a emissão de gases do efeito estufa é outro equívoco da ex-ministra. É mais fácil visualizar os gases expelidos pela combustão de carvão ou derivados de petróleo, mas o apodrecimento da matéria orgânica causado pelas grandes inundações das barragens gera gases muito mais danosos para o aquecimento global.

Estudos do professor Philip Fearnside, do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, e de outros cientistas respeitados de. . .   

leia na íntegra esse texto:
Correio da Cidadania