22/12/2009

Réquiem para o Estado Mínimo



  Chico Barreira
Estamos nos despendido da coluna Quem tem medo de Míriam Leitão. Em seu lugar entra Constituinte já, um tema mais atual e urgente. A coluna anterior fora criada num momento em que julgamos que era necessário romper com alguns paradigmas neoliberais que inibiam nosso pensamento. Agora que a experiência da vida real, neste pós Crise Americana, indica que pretender um estado mínimo além de tolice é um suicídio (a menos que haja uma adesão coletiva ao Anarquismo) e num momento em que Obama fortalece o Estado para salvar seu país dos descalabros provocados pelo Mercado livre leve e solto, nos parece que insistir neste tema é chover no molhado.
Os próprios neoliberais já não falam mais nisso. E até mesmo a Miriam preferiu cuidar agora da Ecologia enquanto os tucanos, em peso, revoam na tentativa de renegar seu passado neoliberal.
Finalmente, vimos, ontem (21), o presidente Lula ser aplaudido numa assembléia de empresários depois de dizer que o o Estado tem que ser forte, o que ele não pode é ser intruso.
Sendo assim nos despedimos de Miriam, uma profissional bem intencionada, vítima, ela própria, dos axiomas implícitos que ajudou a difundir.
No parágrafo abaixo, leremos pela última vez, neste blog, a abertura da coluna que está sendo extinta.

Quem tem medo de Miriam Leitão?

Míriam Leitão é um paradigma do modo de pensar neoliberal que, durante três longas décadas, impôs políticas e filosofias de vida (principalmente de consumo) de forma tão avassaladora que . . . 

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