Pinçado no portal do Nassif, link abaixo.
Para seguir acreditando na vida
QUI, 16/10/2014 - 11:11
do blog de Erly Ricci
Esta eu trouxe lá do "La vem Maria", blog da Silzi Mossato.
Apresentação de trabalho na 1ª mostra Nacional de Praticas em Psicologia Social – em 2000- trabalho incluía os padrões de comunicação da TV.
Destrinchar os padrões de comunição da midia, em particular da televisão, já fez parte do meu trabalho junto a educadores. Confesso arrependimento pelo abandono.
Era um trabalho pequeno e solitário. Mas hoje é exatamente o conhecimento que falta ao país.
Alguns anos atrás desliguei a TV.
Não tenho boas defesas para algumas coisas e a medida que a idade avança, a falta de defesa aumenta. Sou invadida pelas dores dos outros, energias dos outros e violência me indigna.
A televisão é particularmente torturante, seja porque nos denigre como pessoas, em particular à mulher, especialmente nas novelas da Globo, ou porque nos impõe padrões de conduta e crenças pela repetição incessante. Os personagens malévolos que não descansam senão com a morte começam a ser mostrados a tarde e continuam noite a dentro. A ideologia dos programas pode ser resumido ao seguinte: desista, nada pode ser mudado, exceto se você cair nas graças do(a) herdeiro(a) de milionários ou do próprio milionário, ou milionária. Ninguém cresce, muda, constrói a própria ascensão social e isto, para o expectador que só quer relaxar depois de um dia pesado, é destrutivo.
O mesmo principio provoca a entrada de muito dinheiro, pois os anunciantes pagam para que expectadores vejam seus produtos, muitas vezes usados pelo(a) personagem bem amado(a) ou desejado(a).
Mas a pior parte é que a própria instituição “televisão” age de maneira tão manipulativa quanto seus perversos personagens. Faz isso de diversas formas: misturando níveis de conteúdos – ficcional e real, por exemplo – o que já é, em si, esquizofrenizante; retirando elementos de um contexto e o apresentando como uma totalidade ou reconotando e revalorizando certos elementos. Tudo isso perversamente mostrado sob a tarja de “veículo de informação” dotado de neutralidade. continue a ler no : blog de Erly Ricci