15/08/2013

Ainda tem a Privataria, o trensalão, o Castelo tucano de Areia, as ambulâncias …


" O Ministro Luis Roberto Barroso começa a mostrar que Lewandowski não está só.

Chega de conferir ao PT o monopólio da Caixa Dois.

Como se diz aqui: Caixa Dois é tão brasileira quanto goiabada com queijo.

Acabou o tempo de o imaculado banqueiro ficar de fora do Valeriodantas.

(Quando o presidente Barbosa vai legitimar a Satiagraha e a Castelo tucano na Areia ?)

O Supremo não se compõe mais de Feiticeiras da Salem a endemoniar o PT.

Chega de Ministro do Supremo chamar presidente da Republica eleito duas vezes de safo.

Temos aí a fraude da Globo, que poderia ser reconstituída, por semelhança, em história em quadrinhos, com a onipresente participação do Gilmar Dantas (*).

O Cafezinho enfiou o dedo na fraude da Globo e agora, desmonta, de vez, a acusação sobre o Pizzolatto: o Gilberto Freire com “i” (**) sabe melhor do que ninguém que o dinheiro da Visa net não é publico.

Ele sabe que a gente sabe que ele sabe. " PHA


Extraído do Blog Conversa Afiada - 15/08/2013

07/08/2013

Última Instância - Joaquim Barbosa afronta igualdade republicana

Última Instância - Joaquim Barbosa afronta igualdade republicana
O caput do artigo quinto da Constituição brasileira é insofismável: “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.” Mas não é o que pensa, a seu próprio respeito, o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa.

Diante de informações de que havia adquirido apartamento em Miami através de empresa da qual é titular, a Assas JB Corp, eventualmente violando o Estatuto do Servidor Público e a Lei Orgânica da Magistratura, não se ouviu da maior autoridade judiciária do país um pedido para que fosse imediatamente investigado.

Barbosa reagiu com arrogância típica dos que consideram ter salvo-conduto diante da lei. “No domingo passado, houve uma violação brutal da minha privacidade”, declarou à jornalista Miriam Leitão, em entrevista publicada porO Globo. “O jornal se achou no direito de expor a compra de um imóvel modesto nos Estados Unidos.”

Pouco lhe importa que a questão em tela não seja o que faz com o seu dinheiro, mas a quebra de regras republicanas das quais deveria ser o principal guardião. Manteve-se em silêncio mesmo diante da denúncia de que a sede de sua empresa de fachada é o apartamento funcional que ocupa em Brasília, desrespeitando o decreto 980, de 1993, que proíbe a utilização desse tipo de imóvel para fins comerciais.

Talvez desejoso de aplicar vacina à escalada de revelações que lhe desnudam, o presidente do STF resolveu atirar contra veículos de imprensa que não aceitam sua soberba. “Nos últimos meses, venho sendo objeto de ataques também por parte de uma mídia subterrânea, inclusive blogs anônimos”, afirmou. “Eu me permito o direito de aguardar o momento oportuno para desmascarar esses bandidos.”  Leia a matéria completa no link acima.

05/08/2013

A navalha de Paulo Henrique Amorim. Por que interessa a Globo desconstruir as UPPs


Navalha
O destino de Amarildo é questão gravíssima, ainda mais se se confirmar a suspeita de que tenha desaparecido nas mãos de policiais lotados na UPP da Rocinha.
A Delegacia de Homicídios do Rio tem que dar uma satisfação à sociedade, com o esclarecimento do mistério.
Para isso, a Delegacia deve usar todos os instrumentos ao alcance de uma Polícia profissional – como a do Secretario Beltrame – , que opera no âmbito de uma Democracia.
Esclarecer o desaparecimento de Amarildo e de todos os trabalhadores que desaparecem nas mãos da Polícia.
Especialmente no Rio e em São Paulo, onde Caco Barcellos, por exemplo, fez levantamento minucioso e constatou que os mortos não chegam a ser identificados.
Morrem e somem, sem nome.
Amarildo pode significar uma nova era no comportamento da Polícia – do Rio e de São Paulo – onde a vida de um pedreiro valha tanto quanto a de um cachorrinho de madame no Leblon ou em Higienópolis …
Porém, uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, diria o Juarez Soares, filosofo heideggeriano.
Uma coisa é o desaparecimento do Amarildo.
Pedreiro, negro, morador numa favela.
Outra é a instrumentalização da Globo.
A Globo elegeu o Amarildo a “crise” da vez.
Por que ?
Porque interessa à Globo desfazer o Sergio Cabral.
Desmanchar o Rio.
Desmoralizar as UPPs.
E o Gabeira é excelente veículo para os três propósitos.
Gabeira tem cabedais tão legítimos para desvendar a morte do Amarildo quanto a do Presidente Kennedy, em Dallas.
Foi Lee Oswald, Gabeira ?
Tem certeza ?
Oito em cada dez americanos acham que não.
Gabeira é um ex-petista.
O que só não é melhor para a Globo que um ex-comunista, como o Roberto Freire.
Gabeira é um arrependido militante da luta armada – um pitéu, para a Globo.
Gabeira é da bancada dos “éticos”.
Gabeira enfrentou o Eduardo Paes/Cabral na campanha para prefeito e quase ganhou.
Gabeira é uma celebridade.
Um Narciso discreto.
Por que desmontar o Cabral ?
Porque o Cabral fez um bom Governo.
Fez um bom Governo porque o Lula o bancou.
Cabral e Eduardo Campos – que hoje milita no campo da Big House (clique aqui para ler sobre o Eduardo Campriles) – são os governadores que mais devem a Lulilma.
Desmontar o Cabral é desmontar o Governo Lulilma.
A UPP só foi possível por causa da Dilma e do Lula.
A UPP é exemplar.
Modelo a ser copiado mundo afora.
Desmoralizá-la é desmoralizar o Lula e a Dilma.
Eduardo e Cabral devem a Lulilma a indústria naval e uma pequena empresa que passou a comprar no Brasil – do Rio e de Pernambuco -, uma tal de Petrobras.
O Cabral se arrebentou porque teve alguns defeitos capitais: governou para agradar a Globo – e a Globo não tem amigos, mas interesses – e, como o FHC e o Aécio, é do tipo de político que gosta de rico.
Foi fácil desconstruí-lo pelo lado da Arrogância do Poder, da frivolidade, do deslumbramento, da insensibilidade, da distancia do povo, do apartamento no Leblon na quadra da praia, da casa em Mangaratiba.
Agora, lamentavelmente, para se recompor com a Big House – exercício inútil – ameaça rever e desfazer algumas obras de seu bom Governo.
Não adianta.
Pode até merecer umas notinhas no Ancelmo, mas, cedo ou tarde, a Globo e o Gabeira pegam ele.
Hoje, a crise é o Amarildo.
Não deve durar muito.
Já, já, o Supremo, o Ataulfo Merval (*) e a FGV-Rio começam a julgar o mensalão.
Agora, sem a presença do brindeiro Gurgel, que foi capaz de passar a mão na cabeça do Cunha e dos malfeitos.
Mas, talvez o mensalão ofusque o Amarildo.
Quando, então, o Gabeira, o Catão de crochê, tratará do Dirceu e dirá “o que é isso, companheiro ?”